OS FUNDAMENTOS DE UMA FÉ INABALÁVEL
Não foi sem propósito que Jesus comparou a fé cristã a uma casa edificada sobre a rocha: quanto mais firme o fundamento, mais elevada e inabalável será. Por isso, algumas vezes, penso na razão da fé cristã ter conseguido sobreviver, a despeito das muitas perseguições ferozes e insanas a que foi submetida ao longo da história. Adicione-se o fato de que, diferentemente das demais, ela é única no tratamento do pecado, chamando-o pelo nome e expondo suas entranhas perniciosas, além de responsabilizar seus praticantes.
Cristãos do primeiro século foram lançados às feras pelos imperadores romanos. Como diz a Bíblia: “Alguns foram torturados... outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos... necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)...” (Hb 11.35-38). A opção de viver em santidade em meio a um mundo pecaminoso, os tornou ainda mais odiados. Mas sua fé era inabalável.
Isso, por si só, já poderia identificar uma completa falta de atrativos à vida de fé. Porém as adversidades implacáveis não têm impedido que milhões de pessoas amem a Jesus e sigam os Seus passos, mesmo que lhes sobrevenham ferozes perseguições, ou apenas digam não aos “normais” prazeres pecaminosos do mundo.
Se alguém quiser supor, mesmo por um instante, que o cristianismo não seja verdadeiro, deveria obrigar-se a pensar também por que alguém sofreria ou seria morto por causa da fé, se tudo isso fosse uma mentira!
Podemos considerar duas razões para ajudar a explicar esse fenômeno. A primeira razão que evidencia a fé cristã como verdadeira é a ressurreição de Jesus dentre os mortos, evento sobre o qual existe forte e incontestável evidência histórica. Sob essa realidade, a igreja pode viver aqui e agora centrada na esperança vindoura. Como contrapôs Paulo, se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co 15.19).
A segunda razão é o vaticínio de Jesus: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). A igreja pertence a Jesus, Seu edificador. A igreja está sendo edificada sobre fundamentos que não podem ser abalados. Nem mesmo as portas do inferno, em suas múltiplas formas (perseguições diretas, privações, infâmias, mentiras, morte, armadilhas perniciosas do pecado etc.), são páreo para essa obra que Jesus realiza pelo Seu eterno poder.
Igualmente, a fé cristã está alicerçada sobre profecias messiânicas que tiveram o seu cabal cumprimento. No Antigo Testamento, há mais de duas mil profecias já cumpridas, o que mostra a singularidade das Sagradas Escrituras. Nenhum outro livro de qualquer religião nem vagamente se assemelha a isto, pois não contêm previsões proféticas específicas.
A Bíblia não tem paralelo no campo profético, exatamente porque os homens que a escreveram foram divinamente inspirados pelo Espírito de Deus (2 Pe 1.20,21). Há 333 profecias relativas à vinda de Cristo somente no Antigo Testamento, as quais foram escritas entre cerca de 1500 a.C. e 400 a.C. Dá para imaginar como teria sido difícil inventar algo assim?!
Vejamos, portanto, algumas delas. Foi profetizado que Jesus nasceria em Belém (escrito em 720 a.C., em Miquéias 5.2). Estava escrito que o Messias seria crucificado, previsão feita antes mesmo de os fenícios terem inventado a crucificação (escrito no Salmo 22.16, cerca de 1000 a.C.). Foi predito que Cristo levaria sobre Si os nossos pecados e que pelas suas pisaduras seríamos sarados (escrito em Isaías 53.5, cerca de 750 a.C.).
Segundo os cálculos do matemático Peter Stoner, a probabilidade de uma pessoa cumprir apenas oito dessas profecias era de uma em 100 quatrilhões (o número 10 elevado à décima sétima potência). Stoner mostrou uma analogia com este fato: “Pegue 100 quatrilhões de dólares de prata e espalhe-os sobre o Texas (696.241 km²). Eles cobrirão todo o estado até 65 cm de profundidade. Agora, marque uma dessas moedas e depois as misture vigorosamente. Ponha uma venda nos olhos de alguém e peça-lhe que encontre aquela moeda que você marcou, andando o quanto quiser através do estado. Qual seria a chance dessa pessoa encontrar a moeda certa? Exatamente a mesma que teriam os profetas de escreverem essas oito profecias e tê-las realizadas, ao mesmo tempo, através de um único homem, como Jesus o fez”.
Nessa certeza de fé, o rei Davi exclamou: “Vive o SENHOR, e bendita seja a minha Rocha! Exaltado seja o meu Deus, a Rocha da minha salvação!” (2 Sm 22.47). É isso que torna a fé em Jesus inabalável!
Samuel Câmara
Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br
Cristãos do primeiro século foram lançados às feras pelos imperadores romanos. Como diz a Bíblia: “Alguns foram torturados... outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos... necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)...” (Hb 11.35-38). A opção de viver em santidade em meio a um mundo pecaminoso, os tornou ainda mais odiados. Mas sua fé era inabalável.
Isso, por si só, já poderia identificar uma completa falta de atrativos à vida de fé. Porém as adversidades implacáveis não têm impedido que milhões de pessoas amem a Jesus e sigam os Seus passos, mesmo que lhes sobrevenham ferozes perseguições, ou apenas digam não aos “normais” prazeres pecaminosos do mundo.
Se alguém quiser supor, mesmo por um instante, que o cristianismo não seja verdadeiro, deveria obrigar-se a pensar também por que alguém sofreria ou seria morto por causa da fé, se tudo isso fosse uma mentira!
Podemos considerar duas razões para ajudar a explicar esse fenômeno. A primeira razão que evidencia a fé cristã como verdadeira é a ressurreição de Jesus dentre os mortos, evento sobre o qual existe forte e incontestável evidência histórica. Sob essa realidade, a igreja pode viver aqui e agora centrada na esperança vindoura. Como contrapôs Paulo, se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co 15.19).
A segunda razão é o vaticínio de Jesus: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). A igreja pertence a Jesus, Seu edificador. A igreja está sendo edificada sobre fundamentos que não podem ser abalados. Nem mesmo as portas do inferno, em suas múltiplas formas (perseguições diretas, privações, infâmias, mentiras, morte, armadilhas perniciosas do pecado etc.), são páreo para essa obra que Jesus realiza pelo Seu eterno poder.
Igualmente, a fé cristã está alicerçada sobre profecias messiânicas que tiveram o seu cabal cumprimento. No Antigo Testamento, há mais de duas mil profecias já cumpridas, o que mostra a singularidade das Sagradas Escrituras. Nenhum outro livro de qualquer religião nem vagamente se assemelha a isto, pois não contêm previsões proféticas específicas.
A Bíblia não tem paralelo no campo profético, exatamente porque os homens que a escreveram foram divinamente inspirados pelo Espírito de Deus (2 Pe 1.20,21). Há 333 profecias relativas à vinda de Cristo somente no Antigo Testamento, as quais foram escritas entre cerca de 1500 a.C. e 400 a.C. Dá para imaginar como teria sido difícil inventar algo assim?!
Vejamos, portanto, algumas delas. Foi profetizado que Jesus nasceria em Belém (escrito em 720 a.C., em Miquéias 5.2). Estava escrito que o Messias seria crucificado, previsão feita antes mesmo de os fenícios terem inventado a crucificação (escrito no Salmo 22.16, cerca de 1000 a.C.). Foi predito que Cristo levaria sobre Si os nossos pecados e que pelas suas pisaduras seríamos sarados (escrito em Isaías 53.5, cerca de 750 a.C.).
Segundo os cálculos do matemático Peter Stoner, a probabilidade de uma pessoa cumprir apenas oito dessas profecias era de uma em 100 quatrilhões (o número 10 elevado à décima sétima potência). Stoner mostrou uma analogia com este fato: “Pegue 100 quatrilhões de dólares de prata e espalhe-os sobre o Texas (696.241 km²). Eles cobrirão todo o estado até 65 cm de profundidade. Agora, marque uma dessas moedas e depois as misture vigorosamente. Ponha uma venda nos olhos de alguém e peça-lhe que encontre aquela moeda que você marcou, andando o quanto quiser através do estado. Qual seria a chance dessa pessoa encontrar a moeda certa? Exatamente a mesma que teriam os profetas de escreverem essas oito profecias e tê-las realizadas, ao mesmo tempo, através de um único homem, como Jesus o fez”.
Nessa certeza de fé, o rei Davi exclamou: “Vive o SENHOR, e bendita seja a minha Rocha! Exaltado seja o meu Deus, a Rocha da minha salvação!” (2 Sm 22.47). É isso que torna a fé em Jesus inabalável!
Samuel Câmara
Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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